Cultura de Favela - Códigos estéticos e empreendedorismo

Historicamente a chamada “elite cultural”, ao definir  gêneros musicais, traçou fronteiras entre aqueles que pertenciam a uma cultura dominante  e aqueles que não pertenciam, marginalizando estilos e estéticas no imaginário coletivo, como  aconteceu com o Samba, Rap, funk, pagode e outros gêneros originados de grupos minorizados.

A música tem sido uma parte importante para o fortalecimento da cultura periférica e desempenha um papel importante para a construção do senso de identidade e pertencimento, além de ser um meio importante de auto expressão criando uma sub cultura que está ganhando cada dia mais a atenção.

Nas palavras de Killer Mike : “Toda vez que você vê um rapper de sucesso, está vendo um criador de empregos em uma comunidade…”

O hip-hop é um movimento que cresceu a partir da música negra então descriminalizada e se popularizou com uma forma dos jovens negros e periféricos desafiarem o status quo. Enquanto o movimento do Hip Hop se popularizou como um estilo marginalizado, os artistas  criaram suas próprias dinâmicas de sobrevivência promovendo o empreendedorismo e amplificando a identidade cultural do gueto.

Até hoje os movimentos relacionados ao Hip Hop criam uma cultura inclusiva, de resistência e empoderamento através de suas rimas e metáforas, transformando a sub cultura em uma poderosa ferramenta de reflexão sobre novas formas de grupos minorizados repensarem sobre seu lugar no mundo, promovendo o bem-estar e senso de pertencimento e fomentando o empreendedorismo de jovens através da música.

Com:

Piedra Barbosa

° Sócia & Dir. Executiva:@kalifalxxi e @3roundoficial| ° Mestranda Cultura & Sociedade - UFBA

Cosca

Sócio Fundador, Dir. Produtor Executivo & Artístico:@kalifalxxi

Wes 

Artista Pesquisador  de consumo e tendências periféricas@vivencia011 Criador do coletivo audiovisual@cinequebradaproducoes